Nunca liguei muito com o que as pessoas pensavam de mim
ou do que eu fazia, sempre vivi de um jeito que as pessoas até pensavam que eu
não me importaria muito se elas me magoassem “só um pouquinho”, afinal eu era
muito forte e segura (piada, né kkkkkkkk), mas em tudo sempre fui lá e dei o
meu melhor sem pensar no passado ou no futuro, sei que pode parecer drástico
demais, e eu mesmo não caio nessa vibe de “viva a vida intensamente” não é
isso, a questão é, se você tiver medo do passado estará condenada a revivê-lo
todo dia, estará presa a algo que nem sequer você pode controlar mais ou influenciar,
e se viver pensando no futuro não concretizará nada. O futuro nunca chega e o passado
tem que ficar lá, quietinho, até porque não é para lá que você vai. Nem pense
nisso!
Não me arrependo de nada que fiz, claro que têm umas
coisinhas que eu tiraria aqui ou colocaria ali, umas pessoas que eu mandaria
para China outras colaria aqui em mim, mas no geral, das minhas atitudes eu
tenho plena certeza que fiz tudo porque eu quis, muitas vezes até sabendo que
não ia dar certo, e porque hoje me sinto assim? Tão vulnerável, tão escrava de
sentimentos que querem vir, querem me fazer bem e eu insisto em não
deixá-los?
Uma das razões, creio eu, é que a minha tendência é de jogar
minha felicidade na mão das pessoas, e não é assim, a gente não pode simplesmente
dizer “pega, toma minha felicidade, e cuida bem dela hein, me faz feliz” e
pronto, achar que tudo está resolvido. E não era assim que tinha que ser, eu
tinha que deixar as pessoas me ajudarem, tinha que deixar elas fazerem o papel
delas e eu o meu, eu tinha que tomar as rédeas da minha vida e me fazer feliz,
porque só é feliz a dois quem já é feliz sozinho.
E eu mesmo me doando e me entregando tanto, dando o meu
melhor, eu estava fazendo do jeito errado, mas também sei que não arruinei tudo
sozinha, também sei que a culpa não foi só minha, e isso sempre me importou
sim, eu sempre fui atrás, sempre puxei a conversa, sempre perdoei, sempre
relevei, sempre eu, eu e eu. Tomei pra mim toda a responsabilidade dos
relacionamentos, assim como a decisão de terminá-los. Assim como tudo na minha
vida eu vou lá e tomo pra mim, mesmo que internamente, mas pego toda a carga.
Então porque que agora eu tenho que aceitar esse conselho? “...deixar
o tempo passar...” ? Não, eu preciso, quero e vou mergulhar de novo e de novo e
quantas vezes forem necessárias, porque é assim que tem que ser, eu sou assim,
só que dessa vez de uma forma mais sofisticada e vendo cicatrizes que não vão
me deixar falhar, eu me importo sim e não vou deixar o tempo passar, não! Eu
vou mais uma vez atrás, vou puxar sempre a conversa, vou perdoar, vou relevar e
vou aceitar, mas de outra forma, me aceitando antes e me fazendo bem antes, me
importando principalmente comigo. Porque hoje eu sei que por mais que o tempo
passe, dentro da gente não é tão simples assim, dentro da gente é tudo
bagunçado e prestes a nos derrubar, dentro da gente há uma série de barreiras
prontas pra atravessar na nossa frente, nos sabotar.
E essa bagunça só é resolvida quando você realmente se
importa e organiza seu tempo, aproveita ele, sente ele passar por você sabendo
que você está dando o seu melhor, outra vez? Se arriscando? Sim, e daí? É assim
que vivemos, caindo menina e se erguendo mulher.
Diakova
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