terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Clichê e rosas

Foi assim, bem clichê, ele disse: você é tudo pra mim! Eu nem liguei, achei bobagem, mas depois de analisar aquela frase por alguns minutos, escrita no bate papo, tão simples, mas tão forte, fui tomada por uma onda de dúvidas, medos e esperanças, será? Será ? Não parava de pensar nisso.


Eu sou tudo pra ele, e depois de tanto tempo, tanto tempo mesmo. Ele não esqueceu, tão pouco eu. Mas aquelas palavras, ahh... aquelas palavras não me deixaram em paz, fiquei umas duas horas parada lendo e relendo a mensagem.... aquelas palavras me incomodaram como a muito nada o fazia.

Aquelas palavras, não sabia eu, seriam a causa de toda a mudança que se tornaria a minha vida. Eu pensava e pensava e só me restava aceitar e dizer: você também é tudo pra mim! Mas eu escrevia e apagava, escrevia e apagava, e ele mandava interrogações e carinhas de dúvidas. Eu não tinha coragem, eu-não-tinha-coragem , sério.

Mas não era tudo que eu queria ouvir? Ou melhor, ver. E porque fiquei assim? não! Sério???? Não! O amor, ahh... ele me pegou, sim! Pegou sim, eu não estava com medo, estava eufórica tentando medir as palavras que não se podiam medir, tentando responder o que não tinha resposta, tentado resistir. O jeito foi responder, diferente, mas responder, disse; você é e sempre será tudo pra mim!

Um segundo depois de visualizada a mensagem, a companhia tocou, não pode ser, pode sim! Ele parado na minha minha frente do lado de fora da porta com um buquê de rosas tão grande que mal se via ele, não falou nada, me abraçou e me olhou como se eu fosse outra pessoa, sei lá , um olhar lindo, surpreso e aliviado, o beijo veio depois, mas esse você deve imaginar como foi.

Diakova - Clichê e rosas

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