Não somos determinados nem somos absolutos, somos variantes, somos infinitamente mutáveis. Não há nada que nos defina por completo, vivemos nas nuances da vida, nos entregando, errando e tentando de novo.
Muitas vezes tentamos esconder mas logo nossa face verdadeira vem à tona, queremos sempre sentir mais, viver mais, provar mais das mais variadas coisas e isso só fazemos genuinamente, não há como nos esconder nesses desejos.
Somos folhas em branco em que podemos escrever o que quisermos todos os dias, além de não sabermos quais consequências teremos que enfrentar a cada dia, não sabemos que escolhas farão a diferença hoje, não sabemos com que pensamentos dormiremos, positivos ou negativos, porque somos assim, imprevisíveis, mesmo que façamos todo dia a mesma coisa fazemos de um modo diferente, ou pelo menos você estará diferente a cada dia, nenhum rio é o mesmo sempre, assim como também não nos deitamos à noite para dormir da mesma forma que acordamos pela manhã.
Em determinados momentos até preferimos viver nos clichês do que é normal, moralmente aceito ou o que todo mundo costuma fazer, não enfrentamos aqueles desejos tidos como "loucos" por muitos e que pra nós é apenas o nosso jeito de sentir plenitude na vida, pegamos frases prontas e resoluções repetidas pra resolver questões só nossas sem perceber a singularidade do que somos, e nem a pluralidade de nossos sentimentos.
Somos pessoas preto e branco e vivemos em busca de cores que nos façam aos poucos achar nossa razão de viver mais um dia, porque somos capazes de nos reinventar, de nos escrever e até de nos perder quando quisermos.
Diakova
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