segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Resenha: “A rainha vermelha”, de Victoria Aveyard

Um livro cheio de altos e baixos, a primeira coisa que chama logo a atenção é a capa, prateada brilhante. Não tem nada demais, sem grandes desenhos ou super colorida, apenas uma coroa sangrando e a chamada de impacto: Uma sociedade dividida pelo sangue. Um jogo definido pelo poder.

Porém não julgando o livro apenas pela sua capa, vamos lá. Amei! Entrou para o topo da pilhas de livros que mais gostei de ler! A expetativa de uma boa história foi totalmente bem sucedida.

No início da leitura reconheço que a leitura estava chata, parecia que nada ia acontecer, a história estava lenta. Mas passado isso a história aconteceu e terminei o livro em poucos dias. O triste foi chegar ao final e não ter a continuação na mão.

“Viraram-me do avesso, trocaram Mare por Marrena, a ladra pela coroa, trapos pela seda, vermelho por prateado. Esta manhã eu era uma criada; à noite, sou princesa.” – p. 115

A história é sobre uma sociedade dividida entre pessoas com sangue prateado com poderes, tidos espaciais, e pessoas com sangue vermelho que não tem poderes, são esquecidos e excluídos,  e suas vidas giram em torno de guerra e servidão aos prateados.

Mare Barrow é vermelha e vive num vilarejo bem humilde; um dia consegue a oportunidade de ir servir aos prateados no palácio, onde ela se descobre cheia de poderes. Mas em sua cabeça fica tudo muito confuso, como uma vermelha pode ter poder já que isso é apenas dom dos prateados? Para entendê-la e esconde-la a família real acolhe a moça e convence a todos de que Mare é uma prateada, até a fazem noivar com o príncipe mais novo, Maven.

“Prateada e vermelha, e mais forte que ambos.” – p. 401

Mas Mare não gosta dos prateados e não quer ser tratada como eles, em contra partida também não quer mais a situação miserável de seu povo. Há outros vermelhos que também estão cansados de serem humilhados e escravizados e que estão em busca de uma vida melhor. Além disso, há a guerra em busca de terras e poder entre os reinos, uma nova batalha civil é iniciada. Vermelhos contra prateados. E Mare está entre esses dois mundos.

É uma  história interessantíssima de seres poderosos, de guerra, de esperança e de romance. A história já chamou tanto a atenção que a a Universal já comprou os direitos do filme; o roteiro está sendo adaptado por Gennifer Hutchison (Breaking Bad) e produzido por Benderspink (Efeito Borboleta) e Pouya Shahbazian (Divergente).

Leiam que vale muito a pena.
Esperando o filme...

Diakova.

Segue sinopse 

O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.

Data da primeira publicação: 10 de fevereiro de 2015
Autora: Victoria Aveyard
Gênero: Ficção juvenil
Editora: HarperCollins
Prêmio: Goodreads Choice Awards Best Debut Goodreads Author
Indicações: Goodreads Choice Awards Best Young Adult Fantasy & Science Fiction

Um comentário:

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